Au revoir, Paris

Meio

E Paris se foi. Não, eu me fui. Ela e suas hordas de turistas ficaram - esses últimos provavelmente ficarão por muito tempo nas intermináveis filas. É preciso ter muita paciência. É muito fácil uma igreja se transformar num inferno, basta um estalar de máquinas fotográficas. Só fui no Louvre porque tinha um guia com o essencial a ser visto, da mesma forma que eu subi na torre de Montparnasse ao invés de na torre Eiffel - claro que fui lá, deu até para tirar uma soneca numa praça tranquila que tem por próximo.

certo que fizeram os braços dela de souvenirs

máquinas fotográficas de todos os modelos

franceses e turistas convivendo em harmonia - Catacombs

Voltando ao idioma... Se eu soubesse um pouco do idioma, só se mostraria útil para o trato com os garçons, mesmo boa parte falando inglês e se esforçando ao máximo para nos entender. Mas seria interessante ter algum domínio com o menu em mãos, só para evitar o "cuidado com o que desejas". Para reclamar, jamais! Para mim, penso na adaptação do velho ditado, "o homem deveria ser o melhor amigo do garçon". Para ler um jornal também cairia bem, mas pelas figurinhas deu para ver que os políticos daqui aprenderam - digamos que foi um intercâmbio - com os nossos no ano do Brasil na França e vice e versa. Quanto ao francês, aquele nascido na França, não sei, não vi. A massa de imigrantes e turistas não deixou.

tava quente nesse dia, a noiva deveria estar toda... suada - Jardin du Luxembourg

cidade das luzes

um bom momento

E a viagem chegou na sua metade. Não de tempo, mas de estilo. Logo mais chega o Leonardo - se ele não se perder em uma das suas várias conexões - e será bem interessante ter outra pessoa para conversar. Não aguentava mais falar somente comigo e ouvir minhas próprias reclamações sobre mim. Final de copa, uma prévia para 2018, só o Brasil não fez a sua parte, mas estaremos em um país finalista. Além da parceria, acabou a programação turística. Vamos ao sabor do vento, digo, da cerveja. Esperamos sobreviver, acho!

Au revoir!