sábado, 24 de julho de 2010

Vale! Vale!

Fim

Estamos em Barcelona, a poucas horas do nosso voo de retorno para o Brasil. Gostaria de me despedir com algumas fotos daqui - Madrid e Barcelona são lugares muito lindos, mais um daqueles sítios que merecem uma segunda visita (se bem que do jeito que conhecemos, a próxima poderá até ser considerada como uma primeira) -, porém a máquina fotográfica está socada em uma das quatro possibilidades que logo mais me lembrarão o quão pouco valor dou para a minha coluna.

[uma foto minha sobrecarregado de mochilas e sacolas]

Imaginem então duas cidades muito coloridas - paredes e comida -, com um povo muito alegre - e a copa do mundo não tem nada a ver com isso -, ao mesmo tempo muito caliente - idioma, temperamento e um puta calor que está fazendo. Um lugar que respeita seu tempo - tempo aqui nos pareceu igual a descanso (a siesta, mesmo nos dias de hoje, de puro consumismo (vender, vender e vender sempre), ainda é uma realidade, além de todos nossos almoços slow food regados com vinhos, sangrias e cañas) - e a sua história - a distância dos museus foi respeitada, mesmo assim deu para ver muito disso disso.

[mais fotos de mercados*, prédios, parques, praias e pessoas] 

Bem, a verdade tarda, mas não falha...


Estamos em Barcelona, a poucas horas do nosso voo de retorno para o Brasil. Gostaria de me despedir com algumas fotos daqui - ... -, porém viramos a nossa última noite aqui na rua por botecos ainda não conhecidos, ainda mais que o Guaragna veio nos encontrar aqui, e eu não tenho a mínima ideia onde está a máquina agora, só sei que está guardada. Tem um cara do hostel passando lençois, eu estou bebendo uma água para amenizar a futura dor de cabeça e o leonardo tá pescando no sofá.

[uma puta incrível foto de nós três digerindo uma paella - o Guaragna é f.o.d.a!]

E isso é tudo! Foram 35 dias ótimos! Se alguém precisar realmente de alguma dica séria, é só entrar em contato.

Espero que todos tenham feito uma ótima viagem!

Até a próxima!

Vambora!

*ahn, eu realmente gostaria de ter colocardo as fotos dos mercados aqui. Comer é a melhor coisa de uma viagem.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Mykonos

Mesmo com o dia inteiro de ontem perdido em aeroportos (a low cost easyJet tem ótimos preços, é uma pena que os atrasos também fazem parte do pacote - mesmo assim, ainda fiquei com a impressão de que o espaço entre as poltronas é maior do que os das nossas companhias de preços ditos "competitivos"), não deu para achar palavras para descrever a beleza da ilha de Mykonos. Fiquem com as fotos!

Platys Gialos, onde nos hospedamos

Fragia

casinhas brancas e janelas azuis

Paradise Beach

Paradise Beach

Paradise Beach

meio de transporte oficial

Psarrou

Mykonos Town

Na verdade, até dava para pensar em algo - inspiração, como visto, não faltava -, mas nós ficamos experimentando as birras ainda desconhecidas para nós. Perdoem-nos.

Ah, estamos em Madrid. Acho! Chegamos de madrugada, capotamos, e escrevo agora com remela nos olhos. Ainda não deu para ver algo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Johnnie Walker

Pela quarta vez vejo o nascer do sol na Europa - Inglaterra x 2 (Glastonbury e Londres), Paris e, agora, Myconos. E todas as vezes caminhando de um lado para o outro feito barata tonta, guiado somente pelo cheiro do travesseiro. Não sei se recomendo pela segurança - bem, estou aqui escrevendo; cheguei bem -, mas o passeio é uma ótima experiência, ainda mais com placas - poucas ou em grego - indicando o caminho de volta. É um bom momento para pensar sobre as coisas importantes da vida, como, por exemplo, porque sair caminhando por aí ao invés de pegar um táxi....


Vou dormir. Tou puta cansado (só foram 5 km, com algumas subidas e descidas). Boa noite ou bom dia para todos!

Ahn, espero que o Leonardo tenha a mesma sorte que eu... Hehehe

Tonalidades


Do azul turquesa ao verde esmeralda - como se fosse possível definir uma cor para essa água transparente -, do brilho do sol ao dourado da cerveja, do branco das paredes e o azul confiante (eu e os meus lápis de cor) das janelas das casas de Mykonos para o vermelho dos pratos recheados de frutos do mar. Essa é a paleta de cores para os próximos três dias.



Enfim, um porto seguro. Estamos ancorados. Está cada vez mais difícil para nos locomovermos. Dá uma preguiça enorme sair da espreguiçadeira - alguns objetos nunca poderiam ser definidos de melhor forma - para sentir a temperatura da água, mesmo eu já sabendo qual é: a quantidade de graus celsius suficientes para renovar a alma depois de um mergulho. Se até agora não deu para dar uma corrida, pelo menos deu para nadar. E também para fazer nada. Não dá para negar a máxima: férias sem praia não são férias completas.


Vou lá, uma recarga nas baterias me espera, assim como outra Mythos logo mais. Eu só dispensava o tecno - o motivo da presença constante do tum-tum-tum é tão incompreensível quanto grego para mim -, mas tudo bem, é só dar um outro mergulho.


Ah, fiquei sabendo que está o frio chegou em Porto Alegre... Calma, pessoal, frio é psicológico. 

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Quilômetros de vantagens

Acordamos de madrugada em Amsterdam, pegamos um trem para Bruxelas e estamos em Atenas agora. Esse pôr do sol em Acrópolis foi merecido.

Pós-jogo

O que escrever sobre Amsterdam? Bem, já me dou por satisfeito por ainda saber escrever.


Vivemos dois dias que provavelmente entraram para a história da Holanda. A final da copa do mundo e a recepção dos jogadores, dois dias que a capital parou e se pintou de laranja - detalhe, os jogadores chegaram ontem, terça-feira, ou seja, um dia útil.


Foi impressionante ver a paixão, o orgulho e o respeito que o povo teve pela seleção. Nós nos admiramos, nos impressionamos com a festa pelo segundo lugar. Bonito de ver mesmo. E pensar que nós nos consideramos os maiores apaixonados por futebol...





E foi isso que deu para ver, porque quando o Guaragna nos viu, não deu para enxergar mais nada. Quando, já depois do jogo, já nos encaminhando para o hostel, já com aquele leve brilho nos olhos depois de algumas poucas cevas, quase que satisfeito, no máximo, considerando somente mais uma saideira, do nada, ouvimos aquela voz inconfundível: "oh, seus colorados veadinhos...".

Ele, que do nada, nada tinha: no meio da multidão, de bicicleta - único -, e no contra-fluxo. Não poderia ter sido mais clichê, não teria como ter sido algo convencional, um encontro marcado, por exemplo. Não, tinha que ser assim, do completamente improvável. E, a partir daí, só flashs.

A princípio, bebemos as melhores cervejas do mundo - e outras coisas que eram uma paulada -, mas não temos a menor ideia de quais foram. Fomos em bares incríveis, mas não nos perguntem onde ficam. Andamos quinze minutos ou três, quatro horas em linha reta ou ziguezagueando canais. Difícil dizer. Só lembro de ter dado uma pausa na calçada - uma piscada - enquanto os guris continuavam a mandar ver, da holandesa que saiu de casa desesperada vestida só de robe para pedir minha fantasia de árvore de natal de flâmulas laranjas e do Guaragna acordando no hostel, lá pelas nove da manhã, sem ter noção alguma de onde estava. O pouco que lembro é que esses três dias foram inesquecíveis.

nossos vizinhos de quarto

Os museus, os moinhos e as tulipas ficaram para a próxima, até porque voltar para cá já é dado como certo.



Holland! Holland! Holland!

obs 1: esse relato é apenas uma versão do que pode ter acontecido ou não. É difícil lembrar dos detalhes mais esclarecedores.

obs 2: é claro que o Guaragna não tem responsabilidade alguma, mas quem conhece essa lenda viva sabe o quanto mais fica divertido qualquer volta por aí.

domingo, 11 de julho de 2010